domingo, 31 de outubro de 2010

Quem ama tem que mergulhar. Tem que abrir mão, tem que arriscar. Tem que apostar no desconhecido, tem que torcer o braço em certos momentos. Tem que calar muitas vezes, tem que apoiar a todo tempo. Tem que respeitar. Mas antes de tudo isso, a pessoa tem que se permitir amar. E amar não é se acomodar, amor não é conveniente, amor não é mesmice. Amar não é água morna, amar não é só ter pra quem ligar. Amar não é andar de mãos dadas, como dizia os Beatles. Amar é muito mais que isso!

Se permitir amar é dar um basta no presente e apostar todas as peças em uma pessoa que se quer. É acreditar que um dia todo aquele tesão, toda aquela paixão, vai passar. Mas até lá vocês terão cultivado um amor tão profundo, que por si só irá se renovar. Aí então você vai perceber o quanto era cego, que amar não era nada daquilo que você imaginava. Você vai perceber que amar está nas coisas mais simples e corriqueiras. É se encantar pelo jeito desajeitado dela, é aceitar o jeito durão dele e principalmente, ter a plena certeza que apesar de todos os seus defeitos, ele te ama e te respeita por quem você é. Uma hora você pára e percebe que amar é se apaixonar pela essência, não pelo rótulo. Vai perceber que mesmo com o significado pejorativo da paixão, é ela que dá o tempero extra ao amor, e se estes dois viverem concomitantemente, um suprirá as dificuldades do outro e o amor se renovará a cada dia.

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