quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O “A” é a primeira letra do alfabeto, mas também a de alguns sentimentos. Com o “A”, proclamamos um tal de Amor, sentimento que dizem por a graça de viver. Também nos faz lembrar a Amizade, indispensável nas horas boas ou ruins. Tem o Arrependimento, sensação que costumo achar dispensável, erros são parte de nós, lembre-se disso quando pensar nele. É também com o “A” que crianças acreditam na magia de sapo virar príncipe -ou talvez não só crianças- pronunciando Abracadabra. O “A” tem mania de ser Amargo, aquele gostinho que mesmo sendo desagradável todos queremos provar… Se assemelhando novamente com o Amor, que é bom enquanto dura e ruim quando acaba; quando dizemos a palavra mais triste do alfabeto: Adeus.
O “B” nos lembra Brincadeira, coisa que adultos se esquecem de fazer e trocam pela monotonia do dia-a-dia. Tem também Beleza, característica superficial que todos acreditam ser essencial. Com “B” selamos Beijos e Brindamos à vida.
O “C”, famoso por seu Carinho. É dele que tiramos as histórias para os netos rirem, pois nele está o Carnaval – data pra se passar com o “A” de Amigos e com o “B” Batuque.
Com “D” tem os Defeitos, pequenas coisas que todo mundo analisa em todo mundo querendo chegar à perfeição inexistente. Sentimos o Desespero, algo que definitivamente não Desejo a ninguém. O “D” nos ajuda a pedirmos Desculpa, tentativa nítida de transformar palavra em perdão.
No “E” está a Escuridão, mas também o Entusiasmo – sentimento mais revigorante de todos. Com ele também cedemos Espaço para pessoas entrarem em nossas vidas. Encontramos nele a Emoção – palavra que se define por si só.
Com o “F” criamos Fantasias- sonhos que desejamos ser realidade. Contamos Fábulas com as quais nos indagamos sobre a vida. E Fé que se resume numa certeza indagável de quem acredita sem necessitar de provas.
Depois vem o “G” de Gente, mas acima de tudo, de Gentileza... Que ta quase Extinta por ai. Logo temos o “H” de História. De Humanidade – definição que permite tantos erros quanto acertos, nos permite viver. Tem o “I” que quando chegamos aos 39 não queremos que aumente, pois é o semblante da Idade que alguns medrosamente tentam evitar, algo que na verdade é desnecessário, pois cá estamos para viver, portanto, para deixar-nos passar.
“J” de Junho e Julho, que representam o meio de um ano. Tem também a Jabuticaba, fruta brasileira e também do Sitio do Pica Pau Amarelo.
Lembra do “L”? Sim, de Lembrança que às vezes nos causa Saudade, mas dessa falamos depois. E não se esqueça de que nada é mais gratificante do que ter um pingo de Loucura. O “M” representa o Medo – o pior ditado aqui, pois nos impede de viver. “N” de Noiva e de Novidade – algo que todo mundo adora.
O “O” de Ódio, esse ai de tão cabreiro prefiro não falar, apenas espantar.
“P” de Palavras, que às vezes pronunciamos sem nem saber o significado. Tem o tal do “Q” que serve para nos Questionar. Pense nisso. E o “R” de craques da Seleção, mas também de livros, os famosos Romances que todos queremos viver. Ah, tem o “S” de Sexo, quando o desejo é maior do que o beijo e de Saudade, sentimento do qual todo mundo tem Medo, mas que representa o quanto viver um momento foi bom. “T” de Talvez, resposta que deixa pairando a Esperança e de Teimosia, característica única dos “cabeças- duras” que uma coisa fazem de certo: insistem no que acreditam. O “U” que é o Único, algo que todos somos e devemos valorizar. Lá atrás Vem o “V” de Vazio, lugar que nunca queremos estar e de Valor, que pode ser de dinheiro, mas mais importante que isso é o de um ser inteiro. E agora vem o “X”: incógnita ou variável. E no final do alfabeto tem o “Z” que levantou a glória nas marcações do Zorro e que ajuda o goleiro a ter menos culpa no cartório quando a Zaga também falha. No “Z” tem o Zíper, que abre roupas e caminhos, que ajuda a nos ceder aos desejos.
Junte tudo e pense nisso. Qual o seu Abecedário?

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