"...A Elegância do Comportamento !!!
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, seja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que
abrange bem mais do que dizer um simples "obrigado" diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam
mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas e garçons. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das
datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
Éelegante não ficar espaçoso demais.
É elegante fazer algo por alguém, e este
alguém jamais saber.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se
adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos
informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias e
nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta deuso. E, detalhe: não é frescura.
É a elegância do comportamento..."
(Toulouse Lautrec)
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
De loucos uns pelos outros!
Que em seus surtos de loucura espalhem alegria; com habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor, que olhem a ética, respeito às pessoas e responsabilidade social, não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.
Precisam-se loucos de paixão, não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.
Precisam-se loucos por novas tendências, mas que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus tem a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações.
Precisam-se loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor; do amor que transforma, modifica e melhora, pois, palavras não transformam empresas e sim atitudes.
Precisam-se, simplesmente, loucos de amor; de amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e transcendental.
As Organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las.
Que em seus surtos de loucura espalhem alegria; com habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor, que olhem a ética, respeito às pessoas e responsabilidade social, não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.
Precisam-se loucos de paixão, não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.
Precisam-se loucos por novas tendências, mas que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus tem a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações.
Precisam-se loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor; do amor que transforma, modifica e melhora, pois, palavras não transformam empresas e sim atitudes.
Precisam-se, simplesmente, loucos de amor; de amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e transcendental.
As Organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las.
At this moment, there are six billion, four hundred seventy million, eight hundred eighteen thousand, six hundred seventy one people in the world . Some, are running scared . Some, are coming home . Some, tell lies to make it through the day . Others are just not facing the truth . Some are evil men, at war with good . And some are good struggling with evil . Six billion people in the world, six billions souls . And sometimes all you need .. is one..
''Pessoas com vidas interessantes, não tem fricotes.Elas trocam de cidade.Sentem-se em casa em qualquer lugar.Investem em projetos sem garantias.Interessam-se por gente que é o oposto delas.Pedem demissão sem ter outro emprego a vista.Aceitam um convite para fazerem o que nunca fizeram.Estão dispostas a mudar de cor preferida,de prato predileto.Começam do zero inúmeras vezes.Não se assustam com a passagem do tempo.Sobem no palco,tosam o cabelo,fazem loucuras por amor,compram passagens só de ida..''Martha Medeiros
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ele está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ele está mais bonito.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso tudo e muito mais!
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
SAUDADE!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ele está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ele está mais bonito.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso tudo e muito mais!
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
SAUDADE!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
No inicio vieram e prenderam os ciganos
E eu fiquei feliz,
porque furtavam
Depois prenderam os judeus
E fiquei quieto,
Me eram antipáticos
Depois prenderam os homossexuais
e fiquei aliviado,
porque me incomodavam
Depois prenderam os comunistas
e eu não disse nada,
porque EU não era comunista
Um dia ME prenderam
E não tinha sobrado ninguém
para protestar por mim...
Bertold Brecht
Poeta alemão
E eu fiquei feliz,
porque furtavam
Depois prenderam os judeus
E fiquei quieto,
Me eram antipáticos
Depois prenderam os homossexuais
e fiquei aliviado,
porque me incomodavam
Depois prenderam os comunistas
e eu não disse nada,
porque EU não era comunista
Um dia ME prenderam
E não tinha sobrado ninguém
para protestar por mim...
Bertold Brecht
Poeta alemão
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade. Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma do amor: cuide da voz. cuide da fala. cuide do cuidado. cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim pode começar a tentar fazer o outro feliz
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Esta manhã, eu vou sorrir quando vir o seu rosto, e rir mesmo sentindo vontade de chorar.
Vou deixar você escolher o que vai vestir, sorrir e dizer o quanto você está ótimo.
Eu vou deixar a roupa para lavar de lado, pegar você e levá-lo ao parque para brincar.
Vou deixar a louça na pia e deixar você me ensinar a montar seu quebra-cabeça.
Esta tarde, eu vou desligar o telefone, manter o computador fora do ar e sentar-me com você no quintal e soltar bolhas de sabão.
Eu não vou gritar nenhuma vez, nem mesmo resmungar quando você gritar e acenar para o carrinho de sorvetes, e vou comprar um se ele passar.
Eu não vou me preocupar com o que você vai ser quando crescer.
Vou deixar você ajudar-me a assar biscoitos e não vou ficar atrás de você tentando consertá-los.
Iremos ao McDonald's e comprar um Mc lanche feliz para nós dois, para que você possa ganhar dois brinquedos.
Esta noite, vou segurá-lo em meus braços e contar-lhe uma história sobre como você nasceu e como eu o amo.
Eu vou deixar você espirrar a água do banho e não ficar nervosa.
Vou deixar você ficar acordado até tarde, enquanto ficamos sentados na soleira, contando todas as estrelas.
Eu vou me aconchegar ao seu lado por horas e perder meus shows favoritos na TV.
Quando eu passar meus dedos entre seus cabelos enquanto você reza, eu vou simplesmente ser grato a Deus por ter me dado o maior presente do mundo.
Eu vou pensar nas mães e pais que procuram por seus filhos perdidos, nas mães e pais que visitam a sepultura de seus filhos ao invés de suas camas, nas mães e pais que estão em hospitais vendo seus filhos sofrerem sem que isto tenha sentido e gritando por dentro que não podem mais suportar isso.
E, quando eu te der um beijo de boa noite, eu vou te segurar um pouquinho mais forte, por um pouquinho mais de tempo.
E é então, que vou agradecer a Deus por você, e não pedir nada a Ele, exceto mais um dia.
Vou deixar você escolher o que vai vestir, sorrir e dizer o quanto você está ótimo.
Eu vou deixar a roupa para lavar de lado, pegar você e levá-lo ao parque para brincar.
Vou deixar a louça na pia e deixar você me ensinar a montar seu quebra-cabeça.
Esta tarde, eu vou desligar o telefone, manter o computador fora do ar e sentar-me com você no quintal e soltar bolhas de sabão.
Eu não vou gritar nenhuma vez, nem mesmo resmungar quando você gritar e acenar para o carrinho de sorvetes, e vou comprar um se ele passar.
Eu não vou me preocupar com o que você vai ser quando crescer.
Vou deixar você ajudar-me a assar biscoitos e não vou ficar atrás de você tentando consertá-los.
Iremos ao McDonald's e comprar um Mc lanche feliz para nós dois, para que você possa ganhar dois brinquedos.
Esta noite, vou segurá-lo em meus braços e contar-lhe uma história sobre como você nasceu e como eu o amo.
Eu vou deixar você espirrar a água do banho e não ficar nervosa.
Vou deixar você ficar acordado até tarde, enquanto ficamos sentados na soleira, contando todas as estrelas.
Eu vou me aconchegar ao seu lado por horas e perder meus shows favoritos na TV.
Quando eu passar meus dedos entre seus cabelos enquanto você reza, eu vou simplesmente ser grato a Deus por ter me dado o maior presente do mundo.
Eu vou pensar nas mães e pais que procuram por seus filhos perdidos, nas mães e pais que visitam a sepultura de seus filhos ao invés de suas camas, nas mães e pais que estão em hospitais vendo seus filhos sofrerem sem que isto tenha sentido e gritando por dentro que não podem mais suportar isso.
E, quando eu te der um beijo de boa noite, eu vou te segurar um pouquinho mais forte, por um pouquinho mais de tempo.
E é então, que vou agradecer a Deus por você, e não pedir nada a Ele, exceto mais um dia.
- Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços.
- Criar laços?
Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.
A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar.
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços.
- Criar laços?
Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.
A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Eu apenas queria que você soubesse que aquela alegria ainda está comigo. E que a minha ternura não ficou na estrada, não ficou no tempo presa na poeira! Eu apenas queria que você soubesse que esta menina hoje é uma mulher e que esta mulher é uma menina que colheu seu fruto, flor do seu carinho! Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta que hoje eu me gosto muito mais porque me entendo muito mais também. E que a atitude de recomeçar é todo dia, toda hora é se respeitar, na sua força e fé e se olhar bem fundo até o dedão do pé! Eu apenas queria que você soubesse que essa criança brinca nesta roda, e não teme o corte das novas feridas pois tem a saúde que aprendeu com a vida! - (Gonzaguinha)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de sol, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade.
Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo.
Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estima, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um Amor Mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.
Por que isso acontece?
Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórica no assunto.
Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo.
Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.
Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que não.
Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais.
Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceira, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim.
Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade.
É preciso passar por todas etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.
Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.
Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize.
Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim,mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.
Isso é que libera a gente para Ser Feliz Novamente!!!!
Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo.
Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estima, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um Amor Mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.
Por que isso acontece?
Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórica no assunto.
Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo.
Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.
Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que não.
Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais.
Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceira, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim.
Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade.
É preciso passar por todas etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.
Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.
Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize.
Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim,mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.
Isso é que libera a gente para Ser Feliz Novamente!!!!
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade. Pablo Neruda
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
"Certo dia as paixões humanas se reuniram para brincar.
Depois que o Tédio bocejou três vezes porque a Indecisão não chegava a conclusão nenhuma e a Desconfiança estava tomando conta de todos, a Loucura propôs que brincassem de esconde-esconde. A Curiosidade quis saber todos os detalhes do jogo e a Intriga começou a cochichar com os outros, dizendo que certamente alguém irira trapacear.
O Entusiasmo saltou de contentamento e convenceu a dúvida e a Apatia, ainda sentadas num canto, a entrarem no jogo. A Verdade achou que isso de esconder não estava com nada, a Arrogância fez cara de desdém, pois a idéia não tinha sido dela, e o Medo preferiu não se arriscar: " Ah, gente,vamos deixar tudo como está", e como sempre perdeu a chance de ser feliz.
A primeira a se esconder foi a Preguiça, deixando-se cair no chão atrás de uma pedra, ali mesmo onde estava. O Otimismo montou um arco-íris, e a inveja se ocultou junto com a hipocrisia, que sorrindo fingidamente atrás de uma árvore estava odiando tudo aquilo.
A Generosidade quase não conseguia se ocultar porque era grande e ainda queria abrigar meio mundo, a Timidez ficou paralisada pois já estava mais do que escondida em si mesma, a Sensualidade se estendeu ao sol num lugar bonito e secreto para saborear o que a vida lhe oferecia, porque não era boba nem fingida.
O Egoísmo achou um lugar perfeito, onde não cabia niguém mais. A Mentira convidou a Inocência para mergulharem no fundo do aceano, onde a inocente acabou afogada. A Paixão meteu-se na cratera de um vulcão ativo, e o Esquecimento já nem sabia o que estavam fazendo ali.
Depois de contar até 99, a Loucura começou a procura.
Achou um, achou outro, mas ao remexer num arbusto ouviu um gemido: era o Amor, com os olhos furados pelo espinhos. A Loucura o tomou pelo braço e seguiu com ele, espalhando beleza pelo mundo.
Desde então, o Amor é cego e a Loucura o acompanha: juntos fazem a vida valer a pena."
Lya Luft
Depois que o Tédio bocejou três vezes porque a Indecisão não chegava a conclusão nenhuma e a Desconfiança estava tomando conta de todos, a Loucura propôs que brincassem de esconde-esconde. A Curiosidade quis saber todos os detalhes do jogo e a Intriga começou a cochichar com os outros, dizendo que certamente alguém irira trapacear.
O Entusiasmo saltou de contentamento e convenceu a dúvida e a Apatia, ainda sentadas num canto, a entrarem no jogo. A Verdade achou que isso de esconder não estava com nada, a Arrogância fez cara de desdém, pois a idéia não tinha sido dela, e o Medo preferiu não se arriscar: " Ah, gente,vamos deixar tudo como está", e como sempre perdeu a chance de ser feliz.
A primeira a se esconder foi a Preguiça, deixando-se cair no chão atrás de uma pedra, ali mesmo onde estava. O Otimismo montou um arco-íris, e a inveja se ocultou junto com a hipocrisia, que sorrindo fingidamente atrás de uma árvore estava odiando tudo aquilo.
A Generosidade quase não conseguia se ocultar porque era grande e ainda queria abrigar meio mundo, a Timidez ficou paralisada pois já estava mais do que escondida em si mesma, a Sensualidade se estendeu ao sol num lugar bonito e secreto para saborear o que a vida lhe oferecia, porque não era boba nem fingida.
O Egoísmo achou um lugar perfeito, onde não cabia niguém mais. A Mentira convidou a Inocência para mergulharem no fundo do aceano, onde a inocente acabou afogada. A Paixão meteu-se na cratera de um vulcão ativo, e o Esquecimento já nem sabia o que estavam fazendo ali.
Depois de contar até 99, a Loucura começou a procura.
Achou um, achou outro, mas ao remexer num arbusto ouviu um gemido: era o Amor, com os olhos furados pelo espinhos. A Loucura o tomou pelo braço e seguiu com ele, espalhando beleza pelo mundo.
Desde então, o Amor é cego e a Loucura o acompanha: juntos fazem a vida valer a pena."
Lya Luft
terça-feira, 9 de novembro de 2010
“Você chegou estufando o peito, coisa de mulher insegura, e ao invés de eu perceber seu decote (coisa que por sorte percebi mais tarde) fiquei apenas me perguntando como uma mulher como você poderia ser insegura.
Você não me engana, falando alto, pisando firme, sorrindo certa e tendo respostas para tudo. Você não me engana quando seus olhos se perdem ao longe e você deseja mais do que tudo ser outra e não sentir mais essa coisa vazia, que sempre vem, quando alguém vai.
Todas as vezes, me apaixono, pra sempre. E dessa vez, não foi pelo seu decote e nem pelas suas piadas confiantes e enturmadas. Me apaixonei exatamente pelo seu olhar de medo. Aquele que você lançou, quando ninguém percebia e tampouco esperava, para o chão, e estralou de leve o pescoço, e respirou fundo como se dissesse “Alguém me salva, alguém cuida de mim”. A gigante dor que você carrega, mesmo num corpo tão magro e numa alma tão divertida, é o que fez de você até hoje, a melhor mulher dos meus solos de guitarra. Mas temos um problema geográfico: você quer abraçar o mundo e eu ficaria contente em abraçar você.
Eu ainda lembro quando você era só bonita sem comprar essas roupas, esses cabelos e essas notícias que sustentam tudo isso. Você se melhora o tempo todo. Você com seu cheiro de menina boa e desinfetada e como consegue, quando quer, falar com qualquer pessoa, misturando espanhol, francês, americano e favelado. Mas na verdade, da maneira mais encantadora que já notei, descobri que você sofre, e não disfarça bem. E tenta, a todo momento, ser uma dessas mocinhas que não sentem o desespero apesar da situação, mas não consegue. Pára com isso Lila! Você nem imagina como fica linda quando não está no controle. Antes você era minha escritora predileta, agora virou a minha melhor atriz.”
Você não me engana, falando alto, pisando firme, sorrindo certa e tendo respostas para tudo. Você não me engana quando seus olhos se perdem ao longe e você deseja mais do que tudo ser outra e não sentir mais essa coisa vazia, que sempre vem, quando alguém vai.
Todas as vezes, me apaixono, pra sempre. E dessa vez, não foi pelo seu decote e nem pelas suas piadas confiantes e enturmadas. Me apaixonei exatamente pelo seu olhar de medo. Aquele que você lançou, quando ninguém percebia e tampouco esperava, para o chão, e estralou de leve o pescoço, e respirou fundo como se dissesse “Alguém me salva, alguém cuida de mim”. A gigante dor que você carrega, mesmo num corpo tão magro e numa alma tão divertida, é o que fez de você até hoje, a melhor mulher dos meus solos de guitarra. Mas temos um problema geográfico: você quer abraçar o mundo e eu ficaria contente em abraçar você.
Eu ainda lembro quando você era só bonita sem comprar essas roupas, esses cabelos e essas notícias que sustentam tudo isso. Você se melhora o tempo todo. Você com seu cheiro de menina boa e desinfetada e como consegue, quando quer, falar com qualquer pessoa, misturando espanhol, francês, americano e favelado. Mas na verdade, da maneira mais encantadora que já notei, descobri que você sofre, e não disfarça bem. E tenta, a todo momento, ser uma dessas mocinhas que não sentem o desespero apesar da situação, mas não consegue. Pára com isso Lila! Você nem imagina como fica linda quando não está no controle. Antes você era minha escritora predileta, agora virou a minha melhor atriz.”
domingo, 7 de novembro de 2010
O tempo passou,
eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(Tati Bernardi)
eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(Tati Bernardi)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Um dia você vai se lembrar de mim. Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum para discar.
Você vai tentar chamar alguém, mas não vai haver ninguém pra sair correndo e te dar um abraço, nem te colocar no colo ou acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar.
Nessa fração de segundo, quando seus pés perderem o chão, você vai lembrar do meu carinho e do meu sorriso infantil. Virão súbitas memórias gostosas dos meus beijos e abraços, da minha preocupação quando você saia. E só terá uma música repetindo no seu rádio: a nossa. Em um novo momento você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte pra ter o nosso mundinho delicioso de novo, o nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu numero, ele estará ocupado demais ou nem será mais o mesmo, ou até eu nem queria mais te atender.
E se você bater na minha porta ela estará muito bem trancada, se aberta mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que são lagrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjôo que você vai sentir é arrependimento e a falta de fome que virá chama-se tristeza. Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer e ninguém te olhar com os meus olhos encantados... Você encontrará a famosa solidão. Apartir daí o que acontecerá chama-se surpresa. E provavelmente o remédio de todas essas sensações acima...
... é o tal tempo de que você tanto falava!
Você vai tentar chamar alguém, mas não vai haver ninguém pra sair correndo e te dar um abraço, nem te colocar no colo ou acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar.
Nessa fração de segundo, quando seus pés perderem o chão, você vai lembrar do meu carinho e do meu sorriso infantil. Virão súbitas memórias gostosas dos meus beijos e abraços, da minha preocupação quando você saia. E só terá uma música repetindo no seu rádio: a nossa. Em um novo momento você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte pra ter o nosso mundinho delicioso de novo, o nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu numero, ele estará ocupado demais ou nem será mais o mesmo, ou até eu nem queria mais te atender.
E se você bater na minha porta ela estará muito bem trancada, se aberta mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que são lagrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjôo que você vai sentir é arrependimento e a falta de fome que virá chama-se tristeza. Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer e ninguém te olhar com os meus olhos encantados... Você encontrará a famosa solidão. Apartir daí o que acontecerá chama-se surpresa. E provavelmente o remédio de todas essas sensações acima...
... é o tal tempo de que você tanto falava!
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